terça-feira, 30 de novembro de 2010

Pra eu poder dormir

D’outra vez mais
me descubro
pra dormir
já fui estrela
que se apagava
já fui janela
sem vidraça
sem lembranças
d’outra madrugada

oh! Sonho terrível
aflito
outra vez me debato

na cama
que fiz dela
meu poema
sem sentido
nem começo
nem meio
muito menos
o meu fim

pois, bem sei
és meu sonho
d’outra vez terrível
agora
de tanta paz
que, bem sei
é infinita
Oh! paz que eu preciso!

pra eu poder dormir



Jeferson Guedes

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