terça-feira, 6 de outubro de 2009

Sol poente

Está sendo um tanto quanto erronia ao pensar assim de mim. Sabes que nunca lhe abandonei. Sabes perfeitamente que foi o sol poente que nos afastou... Mas ao se pôr do décimo sol, em seguida, olhe à esquerda, para a última linha do horizonte, e note que vou aparecer dentre as nuvens que não podem chorar. Percebas então, que, nunca lhe abandonei e espero que percebas também, que o lado vazio da sua cama ainda me pertence. Não a culpo por meu vício, nem por ter que respirar e muito menos por nossa ausência. Peço-lhe perdão, se não consegui estar presente, e não pude te fazer sorrir, por culpa desse sol de primavera, que sempre, sente prazer em queimar meus olhos, para que eu não possa te notar ao meu lado. O fato é que nunca lhe abandonei e jamais pensei por um segundo em lhe dizer adeus.
Jeferson Guedes

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