quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O que escrevo

Não importa a marca, todas elas fazem o mesmo efeito, nem a vida importa, todas elas só existem pelos erros. Apóstolos viciados. Milhares de bilhetes ao bolso, esperando o descaso de minha mão apanhá-los sem querer e lê-los com ódio e arrependimento. Lembranças da mais pura raiva! Nem sei por que tento escrever, apenas escrevo... Mesmo não querendo, coisas que não fazem sentido, fábulas sem moral da história. Queria dar um basta nisso tudo. E rasgar meu livro. Romantismo não vale nada. Se não produzir o efeito que nós queríamos. Odeio ter que abrir os olhos pela manhã, desfrutar de mais um dia tosco e sem sentido algum. Tudo que escrevo soa como uma carta de suicídio, e nunca provoca aquele efeito. E eu já estou naquele mesmo lugar estranho que já conheci de outros outonos, mas com personagens diferentes. Estranho quando a gente é adolescente, tudo é aquilo e pronto, logo quando nós madurecemos mais... Acabamos nos madurecendo tanto que nossa carne fica podre. Quando chegamos ao fundo do poço não temos mais direção. Tudo que escrevo, escrevo por nojo. Coisas que eu não queria ter que sentir, mas sinto, mesmo não querendo nada disso pra mim, e se eu não quero me considero egoísta por não aceitar o fato. Metáfora ridícula. Sem coração e sem jovens se amando.


Jeferson Guedes

2 comentários:

  1. Puuta que pariiu! *------* Vc me deixou sem adjetivos existentes ._. Cara, eu amo seus textos! ♥ De verdade! (:

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  2. bemmm forteeee .... vc parece naum ser deste séculoo .... ;D hauhauhau parece q ja viveu milhares de vidaa !!! ahhh me segueee nesse aki tah?
    =*

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