segunda-feira, 12 de julho de 2010

Do canto da sereia

Do canto da sereia.
Detive-me com meu barco...
És tão bela!
Deusa do oceano...

Não queria ter,
Que perder o fôlego.
Com o gosto salgado...
Das águas que regem
O teu chamado.

És tão sozinha...
És tão delicada...
Achas que eu devesse...
Provar do teu encanto?

Se eu tivesse a sorte...
Que não me condenasses.
Mas, bem sei que só me esperam rochas...
Sei que meu descanso,
Não sai do teu abraço.
E sim do teu canto de morte.

Maldita sejas tu!
Sereia que amaldiçoa meu barco.
Agora me deixo e escuto tua voz.
E solto meu corpo.

Naufragaria com tanto gosto...
Se eu pudesse passar por anos!
Ouvindo a tua voz...
E beijando o teu rosto.

Sei que agora estou morto.
E o que resta...
É meu desejo que tu sejas feliz.
Por ter afundado meu barco.
E ter levado meu corpo.


Jeferson Guedes

2 comentários:

  1. Que Serei má, as sereias são perigosa meu amigo e tua poesia tem gosto salgado de mar, que dá vontade de se perder

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  2. oiew Jeffeson selecionamos seu texto, esta lá no papéis, agora você também pode ser publicado no nosso impresso, saiba como lá no blog, ná pagina Seletiva^^

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